domingo, fevereiro 04, 2007

Moisés foi o autor

Recomendo o texto do Rev. Ewerton Tokashiki sobre a autoria mosaica do Pentateuco postado em seu ótimo blog, o Estudantes de Teologia.

Moisés escreveu o Pentateuco

Não há no Pentateuco uma declaração objetiva de que Moisés tenha escrito o Pentateuco. Todavia, há testemunho suficiente, que apóia a sua autoria. A ausência do nome do autor harmoniza-se com a prática do Antigo Testamento em particular, e com as obras literárias antigas em geral. No antigo Oriente Médio, o “autor” era basicamente um preservador do passado, limitando-se ao uso de material e metodologia tradicionais, conforme já foi observado.

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3 comentários:

Anônimo disse...

Putz, só no Genesis existem mais de 4 autores diferentes. Faça uma crítica bíblica decente em vez de repetir essa ladainha fundamentalista. Te abala a fé crer que não foi somente Moisés?

João de Séllos disse...

Se o próprio Jesus afirmou ser Moisés o autor, QUEM É VC para dizer o contrário?
Ou você acha que Jesus não sabia?
Ou vc decide crer ou fica na sua baboseira neoliberal que de cristã não tem NADA.

Juan de Paula disse...

Prezado Amauri,

A teoria JEDP é considerada ultrapassada pelos próprios liberais e exegetas histórico-sociais, então já começo colocando que vc está atrasado com as próprias teorias liberais.

Quanto a autoria de Gênesis, o próprio Senhor Jesus Cristo coloca Moisés como autor da lei. Qualquer leitor bíblico decente que parta do a priori "eu creio" perceberá uma unidade literária no pentateuco. Leia o texto indicado com atenção e perceba os argumentos em relação a autoria mosaica e a hermenêutica por trás das teorias das fontes. Claro, se vc for honesto pra isso.

Crítica bíblica decente! Hum....isso me cheira tão arrogante. Entrar no blog de alguém para mandar tal pessoa "fazer uma crítica bíblica decente", ai ai ai....

Em 1o lugar, vc sabe muito bem que a crítica bíblica é fruto de uma hermenêutica de suspeita das Sagradas Escríturas. Ou seja, eu dúvido até que me prove ao contrário. Aceitando a Bíblia como revelação progressiva do Deus que faz uma aliança com seres humanos, é inadmissível a dúvida como ente hermenêutico para a interpretação da Bíblia. Ela advoga exatamente o contrário, "creia para compreender" (Agostinho de Hipona).

Em 2o lugar, o método histórico-crítico, filho da teologia liberal de F. Schleiermacher , que defende que a religião é apenas um sentimento de dependência do infinito-absoluto (perspectiva psicológica) e explanado oficialmente pela 1a vez pelo filósofo Baruque Spinosa (ex-judeu), é um método que trás pressupostos filosóficos humanistas e ateístas para as Escrituras, ou seja, para o método histórico-crítico, além da dúvida como ente hermenêutico, defende uma neutralidade (puts, isso é inexistente) "ciêntifica" (por que não, pseudo-ciêntifica) tirando Deus do método. Não é exatamente isso que o iluminismo fez? "Se Deus existe, não interessa para pesquisa". Não seria um ateísmo metodológico? Crer assim não seria um misticismo irracional , separar fé e método? (entendo isso como burrisse metodológica mas tudo bem) Não seria isso incoerência epistemológica?

Vamos a sua outra frase: "repetir essa ladainha fundamentalista". Sejamos honestos, quem está repetindo o que? Realmente confesso, eu e o blogueiro (irmão na fé de longa data) repetimos o cristianismo histórico de 2000 anos, a morte vicária, substitutiva e penal e a ressurreição córporea de Cristo, esperando alegremente sua 2a vinda ou aguardando a nossa morte para morar com ele (po, se vc não crê nisso, vc nem é convertido, cuidado com a sua alma). Esse cristianismo, que coloquei como advento de 2000, é a promessa do AT (cujo vc deve negar com esse imbecíl método histórico-crítico, coisa de pagão) e além do mais, co-existe antes mesmo da fundação do mundo (ou vc crê que Deus é limitado ao tempo). Nós repetimos a fé dos apóstolos sim (At 2:42) e glorificamos a Deus por isso.

Quanto ao termo fundamentalismo, falta esclarecimento. Em 1910 nos EUA, teólogos cristãos defenderam pressupostos como inerrância bíblica, divindade de Cristo (nascimento virginal, morte e ressurreição e volta física), ou seja, um retorno aos fundamentos. Infelizmente em 1940 a coisa tomou um outro rumo. Mas fundamentalismo , falando pejorativamente , é um estado de espírito. E esse estado fez com que vc escrevesse coisas desagradáveis nesse blog. Vc não é aberto? Por que não dialoga com confessionais? Cade a tolerância? Vcs liberais ou críticos defendem uma tolerância e abertura que na prática não conseguem viver.

Por ultimo, vc escreveu: "Te abala a fé crer que não foi somente Moisés?" Primeiro temos que saber o que vc entende por fé. Talvez vc cite Paul Tillich que diz que "a fé é a realidade ultima que nos toca", ou seja, crer no infinito diante da morte (bem parecido com Schleiemacher, né?). Tillich , explanando seu conceito de fé, separa-a de crendice, quando por ex. cita o nascimento virginal de Cristo. O liberal Jung So Mung (Umesp) diz que fé não é ter certeza, em um dos livros sobre teologia e economia. Pelo visto Hebreus 11:1 não significa nada né? Não é mesmo? Fé é ter certeza do que não vemos e do que esperamos e somos justificados por ela! Se fé é crer, podemos logo ver que nossa crença é um sistema que defende a existência histórica do evangelho que perdoa pecadores. Somos pecadores por causa da depravação da raça humana, vinda do pecado original de Adão e Eva seres históricos. Então, com um mínimo de lógica podemos perceber que a hermenêutica que nega a autoria mosáica do pentateuco, nega a existência histórica de Adão e Eva e olha a consequência. É mais coerente ser ateu logo! É isso que os filósofos russos e comunistas debochavam dos alemães com esse ateísmo disfarçado de cristianismo.

Concluindo pastoralmente, o método histórico-crítico não consola coração nem de criancinha! Não aquece nínguem, só faz matar a espiritualidade e a fé como aconteceu na Europa. Olha o efeito da teologia liberal. Bultmann tinha boas intenções? Mas olha o efeito! O cristianismo histórico aquece as almas e transforma situações sociais através de um avivamento trazido pelo Espírito!

Prezado Amauri,

1- observe a coerênca lógica de suas crenças. Cuidado, pois o liberalismo e a alta crítica são inconsistentes!

2 - Cuidado com sua alma! Olhe a aposta Pascal, "se vc estiver certo eu não perco nada, mas se eu estiver certo...." Vc sabe né., meia palavra basta.

3 - Seja mais humilde e discuta a nível de metodologia e de maneira acadêmica (aliás, vcs liberais gostam desse termo) e não entrar no blog das pessoas fazendo comentários malcriados, além de deficientes em conteúdo e argumentação, ou seja, burro!